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terça-feira, 28 de maio de 2019

Mara, o Deus da Mentira






   Mara, o deus da mentira, caminhava com seus seguidores pelas estradas de Pune, quando de repente se depararam com um homem em posição de lótus, embaixo de uma árvore frutífera.
   O homem estava em êxtase, e de seu corpo emanava uma

intensa luz branca. Os seguidores de Mara não estavam entendendo o que aquilo significava e perguntaram:
   - Mara, o que está acontecendo com esse homem?
   - Vocês não percebem - disse Mara -. Ele encontrou a verdade.
   Os seguidores se entreolharam. Um deles tomou coragem e perguntou:
   - E você Mara, que é o deus da mentira, não vai fazer nada a respeito?
   Mara se afastou do homem com seus discípulos e disse:
   - Não se preocupem com aquele homem. Quando encontram a verdade, eles são todos iguais, não passam muito tempo e a transformam em uma ilusão.
   Os seguidores de Mara compreenderam e sorriram. Ele então concluiu:
   - Eu sempre venço, no final.

BRENMAN, Ilan. As 14 pérolas da Índia. Ilustrações de Ionit Zilberman. 1 ed. São Paulo: Escartlate, 2013. 60p.


domingo, 26 de maio de 2019

Como Gandhi

   Como não tenho tempo de crochetar como antes e fico abismada com as práticas de exploração animal e humana, vou começar a faz\er peças de roupas para mim, olha aí algumas ideias de pontos no tear, pessoal!

 

 

Marina Toledo

 MARINA TOLEDO


 








Parte da apostila para a atividade do caderno









sábado, 25 de maio de 2019

Resenha crítica do filme "A casa que jack construiu" de Lars von Trier

    Assisti ao filme em dois momentos, precisando parar em torno dos 57 minutos e terminar no dia seguinte, por conta do meu cansaço e por conta da narrativa, que eu esperava ser tão assustadora (e maçante, positivamente maçante) quanto o "Anticristo" e o meu preferido "Melancolia". DEvido aos comentários que ouvi, de que era um filme machista, estava preocupada que fosse terrível como "Dogvile", mas de fato sae algo posso dizer, é que foi além destas expectativas.
   Violento, sim. Necessariamente violento? Bem... que violência é necessária?  Não é um thriller, portanto, achei que as doses foram pesadas de maneira muito agradável sim, e pensadas com uma correta visão pelo diretor, ainda mais pelo que eu, em minha pequenez de espectadora que parte logo para as referências e relaciona às obras diretas da sua gama de conhecimento mais comum, posso dizer que tenho um repertório até que bom de serial killer para relacionar e que eu acredito que converse diretamente com o que o Lars von Trier queria para um público mais abrangente de seu filme, ao menos, ele me atingiu. (bang!)
 

   Para começar vamos falar do cunho dual entre o obscuro Verge e o personagem principal que se põe
a conversar e aí no escuro um quer ouvir o que o outro tem a dizer, aí a história se inicia colocando Uma Turman linda e irritante para morrer espalhafatosamente com um macaco hidráulico na fuça, no meio da estrada. O cara sabe da gama de sangue falso que impera na carreira dessa mulher fantástica, e colocar a nossa ninja na cena inicial, é para deixar os cabelos dos braços arrepiados, curti, a relação e a atuação foram extremas e os atores, mano, não dá para dizer se haveriam outros melhores.
    Daqui a narrativa segue mostrando uma pegada com um entrelace de um clipe alá Bob Dylan e seus cartazes, conversando com uma época específica (1965) que remete diretamente ao assassino Ted Bundy*.  Veja, ora pois, que o nosso personagem Jack não é um Ted, no geral, e a proposta vai além disso, e nem mesmo vou mencionar a casa aqui, de uma maneira profunda.
   Acho que eu só soube do Ted quando a Netflix fez a série. E fiquei horrorizada com as possibilidades que a realidade podem ter de absurda. Ainda mais pelo fato de eu ser apaixonada pelo Hannibal Lecter como personagem, e poder conectar muitos aspectos da história desse serial killer real à história ficcional. e isso que traz a conexão direta com Jack, o Dragão vermelho e Willian Blake, não sei se há mais locais, mas a minha relação vem do filme (há livro também!), que é meu preferido da trilogia silêncio dos inocentes, com meu amor Edward Norton.
   O assassino em série nesse filme quer ser reconhecido e procura a fama, e no filme que resenho quer a fama também, por isso vemos a trilha com David Bowie, "Fame", que nas primeiras vezes muito me irritou, pois não gosto que brinquem com isso, mas aí, com o passar das cenas fica inegável que as características psicológicas do Jack mostram um psicopata com toc (o que dá o toCque ridículo) e mostra a sua fragilidade como assassino, visto que ele é apenas um babaca, diferente como todas as construções da época do período anterior fazem, como o próprio Ted Bundy e o Lecter, por exemplo, e passam a ser como o Psicopata americano.
   Nesse sentido a construção do psicopata como personagem é uma linha de tempo das características de supervalorização e ridicularização do assassino em série como elemento ficcional, acho que podemos até mesmo colocar nesse meio "pânico", que é um filme muito bom que permeia aí entre um e outro.
   Quando Verge questiona a capacidade do assassino em lidar com presas de valor maior como homens, ele mostra que pode fazer e só avacalha com um homem negro, um asiático e outros homens, alinhando-os, mas o que acontece? Ele não prova a sua fala de que os mata. "Matei muitos", faz toda a ode mas não prova a tese, além de construir uma clara posição racista e xenofóbica ali, e incapaz de provar é quando ele constrói a casa com a "matéria mais pura", abre uma porta que nunca abria, onde está o interlocutor, um velho que é Virgílio, e por fim escapa por um buraco que não havia, para ir parar num inferno de Dante, um caos, cenas lindas, para que na ponte que está quebrada, um caminho que Virgílio o propõe e um caminho que ele vê e acha que é o mais inteligente de todos e muitos já tentaram, mas Verge diz: "muitos já tentaram, mas dizem que nunca conseguiram chegar lá", mesmo assim Jack vai por lá, e o que acontece é o que se espera das obras de final rápido e assim se faz, Jack cai dali para o fogo das entranhas do inferno.


   Sobre o machismo, bem... é um filme sobre serial killer, falando de uma linha temporal de filmes sobre serial killer, em um mundo de um período que é linear. Localizamo-nos num mundo tal qual. Minha opinião? Bem, assim como anticristo, é um filme que assusta muito, mas sem as devidas fontes e pesquisas, talvez não traga proveito para o espectador, mas o desfecho com "keep the road jack" deixa bem claro a postura da equipe e diretor, não é? Quando tocou eu vibrei.

*Além de ser um serial que só matava mulheres ele se fez com a mídia para se promover e postergar a sua sentença, fez do espaço midiático uma balbúrdia e aproveitou-se desse espaço novo, que foi a primeira vez que um julgamento foi televisionado, para confundir a todos, inclusive se defendendo, sem advogado de defesa.

sexta-feira, 24 de maio de 2019

Você sabe onde está a sua toalha?

   Para comemorar o dia da toalha de  de maio de , como cai em um sábado, vamos apenas trabalhar a temática aqui no blogue!
   O audiolivro está disponível por aí, e eu achei esse link aqui:


Ainda temos o canal da nossa querida Mikannn parfa que vc veja que eu ee ela temosd ainda mais uma coisa em comum!



   E se eu coleciono livros, um dos autores que eu coleciono é DOUGLAS ADAMS:



terça-feira, 14 de maio de 2019

Artistas do 5D


MEUS ALUNOS DA SALA DE LEITURA E ALUNOS DA PROFESSORA MARIANA ARRASANDO NA ARTE DA LETRA ARTÍSTICA,
VOU PEGAR TODOS PRA MIM NO 
PROJETO DE LEITURA E EXPRESSÃO CRÍTICA!















terça-feira, 7 de maio de 2019

Teseu e o Minotauro





   Havia na ilha de Creta um rei muito cruel chamado Minos. Era um verdadeiro tirano. Aterrorizava seus súditos, perseguia quem discordava dele, aprisionava e torturava seus opositores. E expandia seus domínios por outras ilhas e até sobre algumas cidades do continente.
   Todos os anos, os povos submetidos a seu domínio deviam enviar-lhe como tributo sete virgens e sete rapazes, para serem devorados pelo Minotauro, um monstro metade homem e metade touro, que vivia nos porões do palácio real.
   Aliás, esses porões eram diferentes de todos os outros. Para garantir que jamais alguém conseguiria fugir de lá, o rei Minos contratou o maior arquiteto da época, Dédalo, e ordenou que ele planejasse e construísse um labirinto complicadíssimo no subterrâneo do palácio. Depois, encerrou lá dentro o próprio Dédalo e seu filho Ícaro, que o ajudara nos trabalhos dessa construção.
   Uma das cidades que sofriam sob o domínio de Minos era Atenas. Todo anos seus habitantes deviam escolher algumas vítimas para serem enviadas ao Minotauro. Decidido a libertar sua terra dessa barbaridade,Teseu, filho do rei de Atenas, se ofereceu para fazer parte do grupo. Tinha esperança de enfrentar e vencer o monstro. Caso contrário, morreria na tentativa.


   Ao chegarem a Creta, as vítimas escolhidas foram exibidas ao rei - como era de costume. Mas acontece que Ariadne, a filha de Minos, também estava presente e se apaixonou pelo heróis. Aproveitou que o grupo de prisioneiros estava ainda no próprio palácio real e foi procurar Teseu em segredo. Ele também se mostrou apaixonado por ela. ?Ariadne então resolveu ajudá-lo a matar o monstro e a fugir, em troca da promessa de que depois o príncipe a levaria consigo para longe.
   Feito esse trato, ela deu a ele dois presentes que iriam possibilitar sua vitória. Primeiro, trouxe-lhe uma espada, já que, naturalmente, os primeiros não dispunham de arma alguma.
   - Ah, Teseu, por mais fortee valente que você seja, jamais a conseguirá matar um monstro terrível como o Minotauro apenas com a força de suas próprias mãos. Vai precisar de uma arma...
   Mas uma vitória sobre o Minotauro não estaria completa se depois os herói continuasse prisioneiro. E Ariadne deu então a Teseu algo muito simples e muito precioso: um novelo de lã.
   - O que eu vou fazer com isso? - perguntou ele.
   - Leve o novelo quando entrar no labirinto. Prenda uma ponta na entrada e vá desenrolando o frio à medida que for entrando. Quando tiver que sair, basta seguir a linha e irá encontrando o caminho de volta.
   Graças a essa ajuda e a ideia, Teseu foi bem sucedido. Conseguiu matar o Minotauro e escapar do labirinto. Com isso, libertou Atenas da obrigação anual daquele tributo odioso e desumano. Libertou os prisioneiros que estavam nos porões do palácio e organizou a fuga de todos. Quebrou todas as naus cretenses para não ser perseguido e fez sua viagem com os companheiros no único navio poupado.
   Cumprindo sua promessa, Teseu levou também Ariadne. Mas na primeira parada da embarcação, esperou a moça dormir e a abandonou sozinha na ilha de Naxos, seguindo para Atenas sem ela.








   Não era um comportamento nada digno para alguém que queria ser um grande herói. Revelava a fraqueza de caráter que iria acompanhá-lo pelo resto da vida.  Teseu viveu depois outras aventuras, conseguiu vitórias, mas teve um fim trágico. Causou a morte do próprio pai e, mais tarde, também do seu filho. Por essas e outras, seu povo não gostava dele. NO final da vida teve que se exilar em outro reino, onde acabou sendo traído e assassinado.
   Quanto a Ariadne, quando acordou em Naxos, ainda chegou a ver o barco de Teseu se afastando e sumindo no horizonte. Ficou desesperada e chorou muito. Chorou tanto e era tão bonita que sua tristeza comoveu o deus Dionísio, que resolveu vistá-la na ilha. Chegou com um cortejo enorme e animado, com muita música e festa, para consolar a pobre moça abandonada. Os dois acabaram se apaixonando. O deus casou com ela e por causa disso a jovem Ariadne, embora mortal, foi viver para sempre com ele no Olimpo.

Mito adaptado por Ana Maria Machado que organizou no livro Clássicos de verdade: Mitos e Lendas greco-romanos, ilustrado por Thais Linhares.



Resenha de Diário de um Banana


   Esse livro eu li em menos de uma semana. E se você acha que esse livro é "só para crianças", sinto muito em lhe dizer, mas você está errado! Todos que lerem esse livro vão amar, ele tem algumas piadinhas engraçadinhas, porém, não muito infantis.
   O livro conta sobre o dia-a-dia de Greg, que decide registrar tudo em um caderno, e não um diário -como diz sua mãe -, e ele vive grandes aventuras com seu melhor amigo Rodrick, e seu irmão mais velho, Manny. 
   Greg sempre joga vídeo game e seonha ser famoso ou reconhecido, mas só fica no sonho mesmo. Esse livro eu recomendo a todos, principalmente para aqueles que gostam de grandes aventuras, e de livros engraçados!

Máira Karine - 6D