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segunda-feira, 28 de maio de 2018

Aneurisma

4/8/2016                                                        

   Acordar cedo deixava Claudia chateada, mas normalmente seus pais faziam o trabalho duro de levantá-la. Naquele dia acordou como se tivesse sido deixada. Acordou bem-disposta e o sol iluminando de forma estranha aquela manhã. Poderia dizer aos pais que acordou sozinha e deixá-los felizes, mas... o sol não aparecia naquela época do ano quando tinha que acordar para ir à escola.
   Claudia sentia uma dor de cabeça, era algo sutil, como uma lembrança. Dirigiu-se ao quarto dos pais e viu que já era dez horas da manhã. Não era fim de semana, ela tinha certeza, porém, conferiu o calendário que havia na cozinha. Estava certa, era uma quarta-feira, dia comum. Seus pais não sairiam para trabalhar e a deixariam sozinha. Ela então tentou ligar para o celular da mãe pelo telefone fixo, mas ele não tinha linha, e seu celular tinha desaparecido.
   A menina se sentiu estranha, a dor de cabeça... tomou um dipirona para ver se melhorava, poderia ser fome, então preparou seu café da manhã. Fez tudo o que sua mãe prepararia, pois imagina se ela volta e percebe que ela comeu algo que não deveria. “O café da manhã é sagrado”, dizia a mãe, “a refeição que sustenta o nosso corpo o dia todo”.
   Onde será que haviam se metido os seus pais? Claudia pensava e sabia que se encrencaria com a falta na escola, mas eles não poderiam lhe falar nada, afinal, a deixaram sozinha. Achava que...



    🎼🎼🎼  Ouça ao conto neste link  🎻🎻🎻


   Enquanto pensava à mesa, comendo com calma, o seu copo levitou rapidamente da mesa e foi parar na pia, despejado. Ela ficou paralisada. Ela ficou perplexa. Ela se borrou de medo. Quando percebeu que estava paralisada ela se esforçou e saiu correndo para seu quarto, se enfiou sob as cobertas e ficou escutando. Não era possível, não era mesmo! Era coisa da sua cabeça, claro... a cabeça que doía.
   Claudia ficou na sua cama por um bom tempo, e como havia se concentrado ouviu vozes, vozes da vovó, do papai e a mamãe chorando... será que ela estava dormindo e era um sonho? Ela levantou e foi correndo para a sala, mas não havia ninguém. Ela saiu da casa, olhou pelo portão e estava tudo vazio. TUDO VAZIO. Nem mesmo os cachorros do vizinho no portão. Claudia saiu e andou pela rua, não poderia ser mesmo a realidade. Ela estava tendo um pesadelo horrível, era isso, era só isso.
   Assim, Claudia começou a achar divertido e tentou flutuar, voar, saltar alto, até que quando ela menos esperava estava voando. Era muito legal. Ela voou por cima das casas e voltou para a casa dela, estava mais feliz em saber que era tudo um sonho, ela voltou a cozinha e então começou a pegar os doces que ficavam bem no alto do armário, quando ela colocou o pote na mesa, cheio de paçocas, e retirou uma para saborear ouviu vários gritos, de umas quatro pessoas, e percebeu que havia muitas xícaras na mesa, e o pote de paçocas foi projetado ao chão, ela pode vislumbrar os rostos dos avos e pais, mas foi só.
   A mãe chegou a desmaiar, estava realmente muito abalada com a morte da única filha, o marido saiu pela porta da frente, pois para ele aquilo tudo era estranho e irracional, ele nunca acreditaria naquela coisa que viu, ele se ajoelhou no quintal e começou a chorar. Claudia estava novamente sozinha e sentia que havia muita coisa errada, mas de fato não entendia como em seu sonho a cabeça poderia estar doendo e ela não conseguir fazer a dor parar.


߷߷߷߷

Sinopse do livro Obra perturbadora

“Sempre do ponto de vista de crianças, suas protagonistas, os contos da Obra Perturbadora pretendem mexer com seu leitor, trazendo experiências de leitura com finais abertos e incongruências propositais, que podem até parecer em primeiro momento uma falha da autora, porém, o resultado no leitor é, em geral, atingido e previsto durante a produção deles.
Prepare-se para sentir estranheza, insegurança, suspense, violência, e principalmente a expectativa que traz a melhor sensação do suspense. A autora busca em alguns contos contextualizar o seu leitor para depois apresentar um desfecho incongruente ou violento, ou de uma forma muito distinta não contextualiza o leitor e dá toda a situação ocorrida e o que se espera é que a experiência do leitor trabalhe com as questões que surgem, de forma a trazer a tona a própria personalidade do leitor, seja instigando-o a buscar respostas que não terá, a se revoltar com a falta de informação desejada ou a lidar com o prazer da sensação atingida na leitura. Que tipo de leitor é você? Um detetive, que quanto mais instigado mais busca saber? Um frustrado que para a leitura por não aceitar o jogo da autora? Um imaginativo que complementa as histórias com as possibilidades e se delicia seja com o contexto que lhe é cobrado ou com o desfecho que é incongruente?
Descubra-se lendo a Obra Perturbadora, contos curtos e rápido de terror e suspense que trazem desde os mais clássicos terrores psicológicos até os mais modernos, influenciados pelo Edgar Alan Poe, Stephen King, Lovercraft, entre outro e o cinema do século XX e XXI.”


Para adquirir seu exemplar entre em contato com a autora, que é adminstradora deste blogue, e também pelo facebook, conseguirá um preço  mais acessível.

De outra forma temos a impressssão sob demanda feita pela Agbook, pelo link.

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Patê de tofu com alga nori

Sabor                 ★★★★★
Textura              ★★★★★  (cremosa ou "ricota")
Aparência         ★★★★★




Ingredientes

1 Tofu duro grande
1 Limão (para um tofu grande)
Azeite
Alho
Cebola
Sal
Alga Nori temperada (aperitivo) 

A quantidade de cada ingrediente é a gosto, visto que depende de quanto você deseje de cada um, e pode variar também de temperos, eu prefiro a pasta mais lisa e cremosa, e por isso não deixo a cebola picada grosseiramente.

Preparo:

Para ficar bem cremoso bata no liquidificador tudo menos a alga e o limão. Depois de batido para ficar como uma maionese coloque o limão, e depois que encorpar coloque a alga.
Para ficar como "ricota" bata tudo, menos a alga no processador, depois de misturado coloque a alga e bata até misturar e picar bem a alga.




Paisagem com doodle #1

Artista Naely

Paisagem com lápis de cor #3

Artista José André

sexta-feira, 25 de maio de 2018

Árvore da vida #4





Naely


Campanha "O guia do mochileiro das galáxias"

   Durante o primeiro semestre de 2018 a sala de leitura desenvolveu uma campanha com  O guia do mochileiro das galáxias, que teve como objetivo fazer com que os alunos buscassem uma leitura diferente daqueles que eles estavam acostumados a ler fora da sala, visto que costumam buscar livros mais comerciais como O diário de um banana e Maze runner, por exemplo.
    Com a aproximação do dia da toalha surgiu a ideia de comemorar a semana da toalha com a exibição do filme, para que todos os alunos pudessem conhecer, mesmo os que não lessem a trilogia de cinco.
   Para possibilitar o projeto começamos com a doação de 8 livros pela professora Laura (eu mesma) do livro 1, sendo que dois deles junto a coleção completa da trilogia de cinco. Todos os livros foram tombados na estante 42 e ficaram dispostos para empréstimo.
    Passamos a fazer provocações com cartazes colados nas salas do Fundamental II e na sala de leitura, como segue, e os livros saíram rapidamente. Logo começamos a indicar a possibilidade do pdf e do audiolivro, fáceis de serem encontrados pela internet.
 







   Durante a semana do dia 25 de maio nós comemoramos o dia da toalha assistindo ao filme e discutindo sobre a comédia, ficção científica e Douglas Adams.
   Foi muito gratificante e teremos mais campanhas na escola para que os alunos possam desfrutar de outras leituras além das que eles estão acostumados na rotina particular deles e das rotinas pedagógicas.
   Vejam algumas fotos nossas!














Foto da coleção da querida amiga Gisele Formaggio, que é mingo dupal!

Foto da coleção da querida amiga Gisele Formaggio, que é mingo dupal!


terça-feira, 22 de maio de 2018

O cão preto


por Laura Lucy Dias

A existência é como uma dor que pulsa e coça na camada da realidade, porém, de forma profunda, sem fim, enfim, cá na psiquê do ser vivente, com proporções homéricas, ponto da indiferença da existência de um único ser é a fugacidade de estar num complexo de tempo e espaço tão restrito e que só pode ser ocupado por aquele único corpo, por aquele único período, tornando o espaço importante através do tempo por acolher diversos corpos, um de cada vez, em sua fugacidade perpétua esta linda carne a durar no tempo  e ultrapassar dimensões de espaço, o que só é possível quando alguns seres que entrelaçaram e que entrelaçam os períodos de seres diferentes conectam os tempos através dos ecos que são alunos, um movimento depois da morte de uma estrela sem sua luz a estrela não perduraria sem os olhos que enxergam e à percepção de espaço e tempo de seus olhos a fugacidade condenaria a estrela a infinidade do esquecimento.
Há registros fotográficos, afetivos, emocionais, psicológicos, médicos e psicossomáticos de sua existência, momento no qual seu corpo ocupou pouco espaço da minha casa de amor e manipulação do abuso entre postos de saúde e doença, problema e solução, amor e medo... Era um cão preto, na verdade uma cadela negra, com uma mancha branca no peito.
Ela foi adotada pela família em questão, a minha, numa fase de sua vida que poderíamos identificar como a de uma velhinha. Eu não acho que ela tinha muito mais que 6 anos, mas sua experiência de vida era longa, pelo pouco histórico que conseguimos levantar e seus comportamentos.
Eu a amei à primeira vista, sua alma era encantadora. A vi à frente de um portão, deitada na calçada que pertence à família da casa. Era deixada abandonada à sorte pela rua. A vi algumas vezes quando passava por ali, mas não todas as vezes que passava.  Ela era apedrejada por crianças da casa e nunca recebia um carinho, havia um abanar de rabo que denotava sua apreensão e medo e nada de recepção e aconchego para aqueles que lhe torturavam.
Deduzi que ela pertencia a ninguém e resolvi adotá-la. Isso aconteceu rápido, decidir adotá-la, mas agir levou um ano! Propus a ideia ao meu marido, Victor, que demonstrou aceitar. Eu deixei obstáculos me atrapalharem, até que decidi agir e a levei para casa.
Ela sentiu muito medo por ir e no espaço onde ficaria conosco já tínhamos outra cadela e para se acostumar a deixei um espaço sozinha, e ao chegar em casa Victor se espantou e perguntou se eu já tinha alguém para doar a cadela, isso revelou um pouco do meu próprio e regulado espaço em relação ao meu marido. Espaço daquele espaço e tempo, que só um corpo pode ocupar em um tempo.
Ela me deixou tocar em seu corpo lá dentro da casa, ficando na garagem me recebia todos os dias com alegria quando eu chegava do serviço, comia ração, devorava!
Dei um lindo e adequado nome a ela, levei-a ao veterinário e ela passou a viver dentro da casa conosco, eu meu marido, a cadela amarela e a cadela Negra.
Seu novo lugar no espaço que esperávamos que ocupasse não foi aceito por ela, pois era claro que não havia gratidão a nós pela adoção dela, isso e sua postura sobre o que estava disposta ou não a fazer, como incisivo e estranho ela era mais madura que eu. Era bem decidida, não se sujeitaria as palhaçadas de uma vida de adestramento, o que não impedia o bom relacionamento conosco, ponderando o que ela queria e o que ofereceríamos para ela conseguir o que queria.
Logo descobrimos que seus problemas de respiração provinham de um possível atropelamento. Seu pulmão estava comprimido e era necessário operar, fato que ocorreu quando estávamos juntos há dois meses, como uma família. As pessoas achavam que eu era irresponsável por cuidar mal dela, permitindo o acidente, até que souberam que na realidade eu a havia resgatado - que foi a maneira que chamaram a minha adoção - e dessa maneira as pessoas se surpreendiam com a confiança que ela tinha em mim, pois é, nós nos amávamos!
Ela era insubordinada, mas não mal-educada, obedeceu ao que fosse coerente, não aos nossos caprichos. Isso nos causou estranhamento. Que seja, a cirurgia e a recuperação foram de vento em popa.
Eu estava feliz, muito feliz, ela estava muito feliz, a cadela amarela se adaptou bem e meu marido, Victor, não estava feliz.  Ele começou a cometer pequenos maus tratos, punições às insubordinações, recusou-se adaptar-se. Ele exigia da cadela negra a submissão que ele queria e não lhe dava espaço para ser.
Quando ele não estava éramos felizes, ela e eu, olhei em seu olhar sábio e sem gratidão e eles diziam-me, abanando o rabo, que me amava e que sabia que eu a amava. Isso tudo não tinha as condições impostas pelos meus outros amores, para ela não era necessário condicionar ou subordinar para amar .
Os maus-tratos aumentaram, ela virou um objeto de controle de meu marido, Victor, ameaçava mandá-la embora caso ela não se subordinasse às suas regras, ela e eu deveríamos atender às idealizações dele. Ela o amava, mas não se sujeitava, e dessa forma eu me sujeitei, enfrentei ansiedade, discuti com ela, a oprimi e reprimi com as mesmas violências psicológicas e emocionais que aplicavam a mim.
Quando percebi deixei-me denunciar a um veterinário que me atendeu com apoio e atenção, decidi que não haveria prazo para ela se adestrar, ela é minha e eu decido. Revelei minha posição a ele.
Após isso os maus tratos dele recorreram ao físico, ele me desafiava e eu me subordinava, ela denunciava a mim todas as condições, mas eu não podia ver por seus olhos físicos, os olhos da alma dela tentavam, mas estavam presos no espaço e tempo em que estava ocupando.

Depois da primeira operação dela foi necessária uma nova cirurgia, Victor, meu marido, a levou devido à emergência e eu fui buscá-la. Passamos 10 minutos juntas e ela parou de respirar... ela faleceu na minha frente... eu não pude fazer nada.

Foi como perder a lucidez e perceber que fisicamente eu estava bem, mas que na minha cabeça havia uma coisa nova, que não ocupava aquele lugar antes: estava junto ao medo a sensação de que eu perdi tudo, e que tudo o que fiz foi errado e não seria corrigido.

Passei um tempo com seu corpo pedindo para ela voltar, mesmo que soubesse que era estupidez minha. Ela não voltou e tudo ficou mais fácil aqui em casa, depois que ela liberou espaço e tempo e Victor continuou sua vida normalmente, mas eu... eu não, pois agora eu podia ver pelo olhar dela, e percebi que não havia facilidade sem minha docilidade e submissão.

Choro muito a falta dela, choro agora, ela ainda ilumina muita coisa para eu perceber, enxergar, mesmo depois de um ano de sua morte. Esta noite ela passou comigo. Sim, da dimensão em que está senti sua inquietação de sono sobre a cama, senti seus passos ao pular, se ajeitar e não gostar ali perto das minhas pernas, e então ela andou mais e deitou próximo ao meu peito e nós dormimos.

Que fique claro que meu marido, o Victor, vem dormindo em outro quarto, com o incêndio que me eliminaria dividiu o meu espaço e tempo, ele está contido no peso da existência da luz e que sua passagem permaneça, pois o que a cadela negra trouxe revelou a sombra do autoritarismo de Victor e a minha insubordinação, assim posso mudar as coisas perante a sua permanência aqui em meu espaço e tempo enquanto é outra dimensão no mesmo espaço e tempo.

Vou segurando o golpe de machado com a força que a falta da Pérola me faz sentir, em sua denúncia perpétua. E algum momento serei procurada para minha defesa e não estarei em parte lá, o que acontecerá na ocupação do meu espaço e tempo quando for disputado com o senhor Victor pode ser uma luta de resultados com reminiscência de luz, pois eu não sei se sou só eu ou se há também uma cadela negra que segurara a machadada.




DO LIVRO EM CONSTRUÇÃO "INCORPORANDO POE", CONTO 1




Árvore da vida #2

Ellen

Carcereiros, por Gisele Souza



       O livro Carcereiros, escrito pelo médico Drauzio Varella, já conhecido pelo seu outro livro chamado Carandiru, que se tornou um dos melhores filmes do cinema brasileiro. Ele trabalhou durante muitos anos como médico voluntário dentro dos presídios paulistas e, com isso, fez muitos amigos lá dentro, além de ouvir e passar por diversas histórias, que ele relata em seu novo livro.

São histórias que nos deixa estarrecidos, acho que muitos de nós nunca pensamos na vida dos carcereiros: como chegam a esse posto, porque escolhem isso, como lidam com os presos, com a polícia, enfim, com o sistema.

Muitos deles vieram de vida simples e prestaram concurso para tentar uma vida mais amena e muitos deles nem sabiam o que iam encontrar, outros passaram tanto tempo na carceragem que conseguiram ver o quanto a polícia e os tipos de presos, além do respeito pelos seres humanos mudaram.

Todos eles passaram por rebeliões, alguns por sessões de tortura, outros eram amigos dos presos, o que era uma boa tática para não serem agredidos no dia a dia. O autor faz uma comparação desses carcereiros juntamente com a vida dos presos, pois, por mais que eles saiam de lá e vivam suas vidas depois do dia de trabalho, eles ficam presos, naquele ambiente insalubre, sem vida, cinza, vendo vidas que vão passando, pois muitos dos presos são jovens e ao invés de terem uma vida de liberdade estão encarcerados e perdendo os melhores de seus anos. 

Além das histórias muito bem escritas e curiosas, podemos começar a repensar a questão dos presidiários e as condições em que eles vivem nas cadeias do nosso país, e lá não há como reformar esses homens, não há iniciativa para que eles estudem, trabalhem, ganhem o próprio sustento e de suas famílias que ficaram do lado de fora, além de uma chance para que o preso, ao sair, possa ter uma vida fora da criminalidade, recuperar sua dignidade e seguir em frente, com novos valores e conhecimentos.

Depois do episódio dos 111 presos mortos na década de 90, podemos ver que a formação de facções dentro dos presídios está cada vez maior e cada vez mais perigosa, tendo em vista a quantidade de assassinatos de policiais no ano de 2012, isso em São Paulo, além do que já vemos em outros estados como o Rio de Janeiro, por exemplo, que tem a formação do comando vermelho desde fins da década de 70.

Vivemos de resquícios mal feitos da nossa ditadura, dos governos anteriores, como do próprio Getúlio Vargas, de épocas imemoriais em que tudo se resolvia (ou se revolve?) na porrada. O que nos gera problemas gigantescos, que vemos em todos os dias nas nossas vidas. Principalmente para quem mora na periferia de São Paulo.
resenha de 2013

Árvore da vida #1


Isabella

segunda-feira, 21 de maio de 2018

Feliz dia da toalha!

   É com muito prazer que venho falar sobre o dia da toalha

   
   O dia da toalha foi instituído para comemorar O guia do mochileiro das galáxias, uma obra que contempla as mídias: rádio, livro, televisão e cinema. O seu autor, Douglas Adams, escreveu roteiros para a BBC em 1978, uma série estranha que foi ganhando repercussão com o tempo e adquirindo fãs.
  Posteriormente a série ganhou proposta para ser escrita em livro e série  de televisão, e Douglas o fez, ganhando muitos fãs e proposta para que os roteiros de rádio se tornassem novos livros, o que para ele seria uma trilogia, tornou-se a famosa trilogia de cinco.
   O guia se tornou um livro importante para um grupo específico, que conhecemos como NERD, a ponto de os mochileiros resolverem homenagear o autor após a sua morte com a data em questão, a partir de 2001, comemorando o dia da toalha, esta que é o item mais importante para um mochileiro das galáxias ter.
   Hoje a data também é referência para o dia do orgulho nerd, o que pode gerar alguma confusão, mas é essa a relação, não outra, um veio pelo outro, não o contrário, pelo que eu saiba.
   Se você ainda não leu o Guia do mochileiro das galáxias, está aí uma ótima oportunidade para você! Sim, há o filme... mas não basta, veja o filme também, pois lá Douglas Adams inseriu mais uma história, a do nosso   Humma Kavula (interpretado pelo maravilhoso John Malcovich) e a arma do ponto de vista! Muitos fãs não gostam do filme devido ao fato de ele ter sido produzido pela Disney, eu gosto, sei que foi sofrido e que as concessões foram demais, porém, a luta do autor para colocar a história na telona faz com que eu tenha carinho pelo filme.


   Esperamos que você possa comemorar o dia da toalha lendo o guia, sabendo onde está a sua toalha e acompanhando o nosso blogue! Esperamos que concorde que somos mingo dupal!

Cosette

   O exercício de KAWAII dos alunos iniciantes foi com a referência das fotos da Cosette. Utilizamos linha guia, e formas simples como podemos observar nos videos do canal Draw so cute. 


Rayani  9 B

Juliana 9 B

Laura 5 D

Juliana 7 C

Gabriel 5 C

Paula 7 E

Rayssa 5 C

Leonardo 5 C 
Maria 6 D



Andressa  5 C

Marcela 5 C

Ryan 5 B


Beatriz 7 B

Luiz


Foto de referência