Por Laura Lucy Dias
Eu vou escrever um texto sobre Paulo Freire, não sei se eu devia e nem se eu posso, mas há pessoas como eu, que já têm formação para ser professor (Licenciatura ou Pedagogia) e precisam se sensibilizar e há quem nunca ouviu falar dele. É preciso informar e sensibilizar, para que as informações fragmentadas (cortadas, em pedaços) que chegam não confundam a memória de um tempo no qual Paulo Freire pensou e agiu, e o Brasil era um lugar analfabeto. A memória é algo muito importante, e as novas gerações não viveram lá, nosso é o dever de lhes contar o que vivemos para que os erros não se repitam, e que não se olhe de maneira anacrônica.
Eu vou escrever um texto sobre Paulo Freire, não sei se eu devia e nem se eu posso, mas há pessoas como eu, que já têm formação para ser professor (Licenciatura ou Pedagogia) e precisam se sensibilizar e há quem nunca ouviu falar dele. É preciso informar e sensibilizar, para que as informações fragmentadas (cortadas, em pedaços) que chegam não confundam a memória de um tempo no qual Paulo Freire pensou e agiu, e o Brasil era um lugar analfabeto. A memória é algo muito importante, e as novas gerações não viveram lá, nosso é o dever de lhes contar o que vivemos para que os erros não se repitam, e que não se olhe de maneira anacrônica.
Comemoro o que Freire fez junto aos seus em seu tempo, aqueles que o
formaram, sua equipe, seus parceiros, seus alunos, pois sua visão e ação, SEU
MODO de pensar e alfabetização em seu espaço; que era o Brasil; e tempo mudou e ainda muda o que somos; ele nasceu
em 1921. O autor, formado em Direito, pela universidade de Recife, em 1946 foi
indicado para ser diretor do Departamento de Educação Cultural do SESI e em
1958 foi autor do relatório na Comissão Regional de Pernambuco.
Assim, nesse contexto, em 1959 recebeu o título de Doutor em Filosofia e
História da Educação, o que leva à 1962 quando ele realizou uma experiência de
alfabetização na qual 300 cortadores de cana foram alfabetizados em 45 dias, em
1964 Freire foi preso por 70 dias e exilado na Bolívia e Chile.
Esse é o Paulo Freire, o Brasil era um país analfabeto, e o INEP tem o
mapa para provar, e naquela época o analfabetismo consistia em não saber ler e
escrever. Pessoas que não conseguiam assinar seu próprio nome e assim estavam
excluídas da sociedade, não tinham direito à cidadania e viviam à margem da
sociedade de todas as maneiras, por falta de acesso.
Quando Freire dá aos adultos analfabetos o poder de ler e escrever,
mesmo que minimamente, e mostra que a escola tem que ensinar diferente, há uma
maneira de se repensar, no Brasil de Freire, que inclusive muda o modo de se
pensar hoje o analfabetismo.
Tanto é assim que temos a sensação de que nada mudou. Mudou sim. Não
temos tantos adultos analfabetos no perfil ‘’não ler e escrever’’ nada, falamos
de inclusão digital, de leitura crítica, de alfabetização até o 3º ano,
leitura de fruição, e etc.
O modo de Freire naquele Brasil, reflete nesse Brasil que você vive, e ele é
reconhecido mundialmente, e não podemos nos esquecer disso, e entender seu modo
ajuda a entender como somos hoje e planejar e pensar novos modos.
OBRIGADA, Paulo Freire
ASSISTA AO FILME CENTRAL DO BRASIL, PENSANDO NISSO
ASSISTA AO FILME CENTRAL DO BRASIL, PENSANDO NISSO
Vejam o vídeo do Meteoro Brasil que fala do filme "Central do Brasil" e do Oscar, Acho que vocês podem expandir a pesquisa e modo de ver o mundo, e o Brasil:
no final desse vídeo tem uma fala desse autor, veja até o fim:
E aqui você pode ver a linha do tempo de Paulo Freire que usei, que encontrei em pesquisa simples no google, e printei, mas o link tá AQUI.